…Duda para os amigos!
Foi este o nome que escolhi para a boneca da Inês. Eu queria um nome “normal”, mas pouco usado. Andei a pensar no assunto e soou-me bem. Maria Eduarda. Assim, enquanto a Inês não souber falar em condições, pode chamar-lhe Duda (que acho que é de fácil pronuncia para um bebé) e depois, pode chamar Maria, pode chamar Eduarda ou Maria Eduarda, quando for para dar raspanetes.
Aqui vos mostro a Maria Eduarda nua e com tudo o que as meninas têm: maminhas, pipi, rabinho e umbigo (embora tudo muito discreto).
Quando eu era pequena desenhava sempre o umbigo das pessoas, era uma coisa que de certa forma me fascinava, um buraco na barriga que não ia dar a lado nenhum. Por isso, decidi que ia fazer um umbigo na boneca e, já que fazia umbigo, fazia também umas maminhas e um pipi. Depois mostrei à minha mãe e ela perguntou “Também tem rabinho*?”…realmente, se tinha o resto, também havia de ter rabinho. E lá vai disto! (*Atenção, pessoas que me lêem do Brasil: em português de Portugal, “rabinho” é uma palavra normalíssima, o mesmo que bumbum, ok?!)
Portanto, a Maria Eduarda, tem tudo, como as pessoas!
E, como fui mostrando no Instagram e no Facebook, também tem um vasto guarda-roupa.
Tem modelito natalício, no mesmo padrão de um vestido que a minha mãe fez para a Inês, tem camisa de noite às risquinhas, tem vestido veraneante, tem um conjunto mais floral, com saia e top, que lhe vou dar uns dias depois, no aniversário, e até tem um look mais casual, de túnica e calças.
Claro que também tem acessórios, meias, cachecol, gorro, mala, sapatos, bandolete e laçarotes para o cabelo. Fazer esta boneca e estas mini-roupas, tem sido uma experiência giríssima e que me fez começar a aventurar-me em terrenos até então pouco explorados por mim, como o crochet.Eu tenho um problema com medidas e com exactidão, o meu método de trabalho, tanto para a boneca em si, como para as roupas, foi sempre “a olho”. Não usei fita métrica, nem moldes pré-feitos. Olhava para o tecido “hum, isto cortado assim e cosido assado, dá para um vestido” e punha mãos à obra. Pelo caminho fui fazendo correcções. Nada do que fiz está perfeito perfeito, mas o facto destas roupas serem para um ser inanimado que se pode torcer todo ao vestir, sem qualquer sofrimento, facilita muito.
Sei que algumas pessoas têm acompanhado esta minha aventura com muito entusiasmo e agradeço todos os feedbacks positivos que fui recebendo e que me motivaram a levar esta empreitada para a frente.
Apesar de ter muito mais ideias de roupas e acessórios que quero fazer para a Duda, por agora, vou abrandar o ritmo. Mas, sempre que fizer alguma coisa que ache que merece, mostrarei.
Agora é esperar pela reacção da Inês no dia 24.
Boneca de pano: apresento-vos a Maria Eduarda…
