Alguém se lembra de quando demorei tanto tempo a fazer uns sapatinhos de tecido para a Inês que quando acabei, já não lhe serviam?
Desde que passei por isso, percebi que não consigo começar e terminar um projecto de costura (ou do que seja) a um ritmo fluído e consistente. O melhor é fazer logo as coisas com 1 ou 2 tamanhos acima e já a pensar na próxima estação.
Portanto, desde há uns meses que comecei a fazer roupa para o próximo Verão, na esperança de acabar as coisas atempadamente.
Escolhi moldes simples e a coisa começou a correr bem. Depois piorou um pouco, porque um dos moldes afinal não era assim tão simples como parecia…
Vai daí que me entusiasmei e consegui ter sete, SETE, projectos de costura em curso.
Seis dos quais para a Inês e apenas um para mim.
O motivo não altruísmo, é só porque a roupa de criança é muito mais rápida de fazer, precisa de menos tecido e se não ficar perfeitinha, não há problema porque ela mexe-se tanto que mal se nota e depois, também não vai usar durante muito tempo.
E que estou eu fazer afinal?
Já terminei um de dois macacões com este molde da PurlSoho (que já tinha usado uma vez) e com personalizações inventadas por mim), dois calções deste outro molde (também PurlSoho e que também já tinha usado antes – tem versão para adulto) e, um vestido com molde da revista “Faça Fácil – Nr. 10” (aldrabado por mim). Este, revelou-se um verdadeiro inferno, mas lá consegui acabá-lo.
Estou a tentar dar uso ao máximo possível de tecidos que já tinha em casa, inclusivamente, aproveitei para reciclar umas camisas do Pedro que remontavam ao ano de mil nove e vinte para fazer um dos macacões (o dos quadrados azuis, na foto ali em cima) e a camisa branca (na foto aqui em baixo).
Adoro estas reciclagens porque as peças ficam com um significado ainda mais especial.
Em curso, ainda estão, um dos macacões, uma camisa do livro “Intemporels pour bébé” (também com personalizações e aldrabadelas de molde) e um vestido de praia para mim, do livro “Mes basiques a coudre”. Uff!
Tenho o objectivo de ter tudo acabado até ao final desta semana, assim as sestas da Inês me permitam.
Até lá, tenho uma linha de montagem e coso a ritmo alucinante.
Sendo que, como já só tenho três peças pendentes, já ando a namorar moldes de outras coisas e a pensar que gira que a Maria Eduarda ficaria com um vestidinho amarelo do mesmo padrão do da Inês.
Sim, porque mais fácil que roupa de criança, só roupa de boneca.