Nem podia falhar

Ir a Lisboa depois de meses de ausência e não ir aos pastéis de Belém era um cenário que não havia de acontecer.
Por isso, durante as férias de Natal, não só lá fomos, como repetimos!
Eu sou daquela facção que acredita que um pastel de nata é uma coisa e, um pastel de Belém é outra.
E também defendo que os pastéis de Belém só fazem sentido se comidos in loquo. Porque parte da magia é comê-los acabados de fazer e numa das muitas salas dos nrs 84 a 92 da Rua de Belém.
O que têm os famosos pastéis de especial, não sei. Não por desconhecer a receita ou o segredo da mesma, mas porque se pensar bem no assunto, não há ali nada que faça daquele pastel uma coisa do outro mundo. Não são certamente muito mais que natas, ovos e açúcar numa base de massa folhada. Só que não é isto.
Parte do encanto do pastel de Belém, é a experiência de ver a fila que se forma na rua, atravessar as salas que se seguem umas atrás das outras sempre cheias, espreitar a cozinha, dar licença aos empregados que voam por entre turistas e locais com tabuleiros apinhados de cariocas de limão, meias de leite, minis e pastéis a fumegar.
Esperar o tempo que for preciso e, finalmente, sentarmo-nos para saborear um pastel (e mais outro) polvilhado com canela e açúcar.

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