Viver no estrangeiro: antecipámos o Natal

Por força das circunstâncias, o Natal em nossa casa foi celebrado há já quase 2 semanas.
Uma vez que entretanto rumei a Portugal (onde ficarei até que a minha feta decida nascer) e, tendo portanto as malas ocupadas com toda a parafernália relacionada com o tema “bebé e grávida”, não dava jeito nenhum andar com os presentes de Natal e aniversário do Pedro atrás (sim, ele faz anos logo a seguir ao Natal…). Até porque depois teríamos que os trazer de volta (os presentes) juntamente com um novo ser humano e toda a tralha extra que de certo vai surgir daqui até à viagem de regresso a Toulouse…
De modo que, este ano, o nosso Natal a dois (bem como o aniversário do Pedro) foi celebrado mais cedo e as decorações (que tanto gosto de preparar) lá de casa ficaram reduzidas ao meu galho decorativo (que em menos de nada vira galho de Natal) e a um suporte de vela que gira com o calor, criando um mini clima Natalício.
Ainda assim, apesar deste ser um Natal fora de época e, bem diferente daquilo que é costume, não faltou repasto à altura da ocasião – perna de peru assada no forno. Afinal de contas, é o nosso último Natal a dois e não podíamos deixar de assinalar o facto com um misto (em doses iguais) de pânico e alegria.
Ultimamente, tudo o que fazemos que damos conta de ser “a última vez que fazemos isto só os dois”, tem um impacto especial que não sei bem descrever. Mas que começa com os olhos muito abertos (de “pois é!”) e termina com um abracinho (de “deixa lá, não há-de ser nada, estamos juntos nesta aventura!”).
Depois deste, haverá um Natal a sério, na data certa e já com a família toda reunida em Portugal e com direito à típica avalanche de iguarias da época.
Azevias de forno, estou à vossa espera!

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