Já devem ter percebido que tenho uma certa atracção por plantas, bagas, sementes, pedrinhas, paus, pinhas e tudo o que são cenas naturais em geral. Já aqui disse que sou do campo, acho que isso explica tudo.
Não há passeio nenhum que faça a zonas mais rurais/naturais em que não perca uns minutos a observar e a recolher alguns destes tesourinhos que vou encontrando. Por isso, decidi profissionalizar um pouco esta minha actividade (maluqueira?) e criei aquilo a que chamo “o meu kit de caçadora recolectora”. O qual tento levar sempre que saímos de passeio para sítios com potencial para esta actividade.
Deste meu kit, que está mais pensado para a recolha de plantas, constam:
– 1 mini-canivete suíço: muito útil para cortar coisas em geral;
– 1 tupperware grande: para guardar os rebentos de plantas sem que se partam;
– sacos de plástico: para guardar de tudo um pouco;
– lenços de papel e uma mini garrafa com água: para garantir que os rebentos e plantas que vou apanhando chegam vivos a casa, ensopo um lenço de papel em água e ponho em volta das raízes.
E é com recurso a estes apetrechos que tenho alargado a minha colecção de plantas mas também de outros tesourinhos que vou apanhado aqui e ali. Sementes, paus, pedras, conchas, folhas, etc
Se me seguem no Instagram (se não seguem, sigam), talvez se lembrem destas fotos onde mostrei algumas dessas preciosidades (lixo, dirão alguns):
Pedrinhas a que tenho dado diferentes usos, seja com experiências falhadas como esta dos bolbos, ou bem sucedidas como esta do terrário de suculentas. Pinhas que trouxe de um passeio matinal na floresta de Bouconne (aqui pertinho de Toulouse), e que imagino virem a tornar-se parte das decorações de Natal deste ano. Pedras que brilham (não se percebe na foto), que trouxe de uma das minhas 4 idas às Gorges du Tarn (eu avisei que adorei este sítio e havia de lá voltar), e que ainda não sei bem onde vou usar. Do mesmo sítio, veio uma pilha de tronquinhos de madeira com os quais fiz uma coisa muito gira e que em breve vos mostro.
Entre outras coisas com imenso potencial para integrarem projectos de manualidades.
Isto para vos dizer, que se podem fazer coisas giras a partir destes pequenos nadas e que é tudo uma questão de manterem os olhos abertos e levarem um saco de plástico no bolso (se forem amadores/tímidos) ou um kit como o meu (se quiserem parecer profissionais/que padecem da mesma doença que eu).
O Outono que agora chegou é uma época muito propícia à recolha destes achados, especialmente os dias após grandes vendavais em que pinhas, troncos e folhas se desprendem das árvores, aproveitem!