Duração: 12 dias
Destinos: Veneza, Verona, Lago de Garda, Cinque Terre, Pisa, Viareggio, Florença, Siena, e Roma
Deslocações: carro, Vaporetto, metro e comboio
Alojamento: hotéis reservados via Booking
Mês: fim de Abril/ início de Maio
Já tive o prazer de visitar Itália em três ocasiões diferentes e espero voltar porque ainda me falta ver muita coisa. Além disso a minha melhor amiga vive em Itália o que só por si já seria razão para volta uma vez por mês, no mínimo!
A viagem de que vos vou falar, foi aquela que considero ter sido a mais completa e por isso vou dividir este post em dois, uma vez que há muito para dizer.
Foi uma viagem de 12 dias que fiz em 2012 por altura dos feriados de 25 de Abril e 1 de Maio (que também o são em Itália).
Aviso importante: Antes de decidirem ir a Itália é bom que estejam conscientes de uma coisa: vão engordar! É inevitável. Por isso pensem em levar calçado bastante confortável e andem a pé o mais que possam. É a única maneira de combaterem as calorias que vão adquirir à custa de tanta massa, pizza, gelado e afins.
O nosso ponto de partida foi Veneza. Ficámos apenas uma noite mas como saímos tarde no segundo dia, conseguimos ver praticamente tudo o que queríamos.
Assumo que Veneza me desiludiu um bocadinho. Eu tinha expectativas elevadas e, apesar da cidade ser muito bonita (quase impossível acreditar que resistiu ao passar do tempo desta forma) e as rotinas dos venezianos (dentro e fora dos canais) serem fascinantes, não me encheu as medidas. Muito culpa da quantidade de turistas em toda a parte (e contra mim falo) e da enormidade de restaurantes e lojas tão “tipicamente falsos” (hello made in china!) que não me deixaram com uma boa primeira impressão. Mas devo dizer que na minha segunda visita há uns meses atrás já gostei bastante mais!
Durante estes dois dias, além de passearmos sem rumo pelas ruínhas e pontes – a minha parte preferida – e andarmos a saltar de ilha em ilha de vaporetto, visitámos o palácio do Duque e subimos ao Campanile di San Marco para apreciar a cidade vista de cima.
{ O Grand Canal visto da ponte Rialto }
Saímos tarde no nosso segundo dia e chegámos a Verona a horas de jantar, dar uma volta rápida pelo centro e ir dormir. É uma cidadezinha relativamente pequena e os monumentos principais são todos pertinho uns dos outros, por isso podem andar a pé que não é preciso muito esforço.
Começámos o dia com a visita ao mais falso monumento que já visitei e a razão pela qual muitos turistas vão a Verona: a casa da Julieta (pessoa que nunca existiu e que por isso também nunca morou ali). A casa em si estava fechada mas pudemos visitar o pátio e admirar a varanda de onde a personagem de ficção daria ares de sua graça a Romeu (outro inexistente).
Há uns anos atrás, os visitantes deste não-monumento, acharam que o que era giro era começarem a colar declarações de amor nas paredes da casa…com pastilha elástica mastigada!
Isto criou aquela que na minha opinião é a mais estranha (e nojenta!) forma de demonstrar o amor pelo outro e pelo património.
Felizmente, enquanto escrevia este post descobri no site do Telegraph que no ano passado o governo local decidiu começar a aplicar multas a quem for apanhado a fazer tal coisa. Já não era sem tempo!
{ As paredes da casa da Julieta – Verona }
Por outro lado, os cadeados, também eles deixados pelos casalinhos apaixonados, na esperança que assim não se separem, dão fotos bem giras.
{ “Cadeados dos apaixonados” na casa da Julieta – Verona }
A nossa viagem continuou debaixo de chuva até ao Lago di Garda e felizmente o céu acabou por nos dar tréguas e foi com um sol radiante que visitámos as ruínas romanas de Sirmione.
Piquenicámos com vista para o lago e partimos para Cinque Terre, onde ficámos duas noites (em Levanto).
A forma mais fácil de visitar esta região é juntando o comboio com passeios a pé.
Existe um Cinque terre card, um passe que permite passear de comboio pelas cinco vilas ao estilo Hop on Hop off.
Alguns dos percursos com a Via del Amore (que liga Riomaggiore a Manarola) são obrigatórios.
Além deste, que é relativamente simples e demora cerca de 45 minutos, nós também fizemos um outro bem mais difícil e loooongo (cerca de 3 horas) que vai de Vernaza a Monterosso. As vistas são fantásticas e recomendo que façam, mas vão preparados para subir e descer a sério.
Para mais informações visitem o site do Parque Nacional.
O nosso destino seguinte era Florença, mas como a minha querida amiga Inês vive em Pisa, não podia deixar de fazer um desvio e ir dar-lhe um abraço.
Depois da típica foto a equilibrar a torre de Pisa, acabámos por almoçar com a minha Inês junto ao mar em Viareggio num restaurante óptimo e com uma vista fantástica, o Pontile Cafe.
{ Eu e o clássico estou a segurar a torre de Pisa }
Conto-vos tudo sobre o resto desta viagem em Florença, Siena e Roma na parte II deste post – a publicar em breve
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