Duração: 2 dias
Destinos: Cahors, Saint-Cirq-Lapopie, Rocamadur, Gouffre de Padirac, Carennac, Loubressac, & Autoire
Deslocações: carro
Alojamento: hotel marcado via Booking – Hotel les Esclargies
Mês: Novembro
À volta de Toulouse há uma série de sítios interessantes para visitar e por isso, cada fim-de-semana tentamos sempre descobrir coisas novas.
No fim-de-semana que passou, fomos até à região do Lot. Esta não foi a nossa primeira visita, mas como aind ahavia sítios que não conheciamos, qusiemos explorar a zona um pouco melhor.
“O Lot localiza-se na extremidade norte da região Midi-Pyrénées, que vai desde o vale do rio Dordogne até aos mais altos picos dos Pirinéus, formando o coração do Sudoeste de França”
De Toulouse a Cahors, a Préfecture desta região, são menos de 2 horas de carro.
As coisas mais interessantes de Cahors visitam-se facilmente numa manhã. O principal monumento é a ponte de Valentré, uma ponte fortificada que data di século XIV. A catedral e o bairro medieval são outros pontos que também merecem uma visita.
A nossa próxima paragem foi Saint-Cirq-Lapopie, a cerca de 35 minutes de carro (o qual devem deixar num dos muitos parques de estacionamento disponíveis à volta da vila já que não o podem circular com ele no centro), que vos custará de 0 a 5€/dia dependendo da distância do parque que escolherem ao centro.
Saint-Cirq é considerada a vila mais bonita de França e tornou-se muito popular depois de um programa de televisão ao estilo do “A Alma e a Gente” do nosso José Hermano Saraiva.
Existem vários percursos que podem ser efitos a pé pelos arredores da vila e que proporcionam vistas fantásticas tanto do rio como da própria vila.
Aqui, recomendo o restaurante “La Tonelle” (dei uma espreitadela aos muitos comentários negativos no Tripadvisor mas não reflectem a nossa experiência em nenhuma das nossas duas visitas). O sítio é muito agradável, a comida é óptima e os empregados simpáticos e prestáveis, além de que servem almoços até tarde (o que é uma coisa muito rara em França).
Perto da vila, existe o Chemin de Halage, um percurso esculpido na rocha que acompanha o rio Lot.
Uma parte desta espécie de túnel, está decorada com altos relevos inspirados na fauna e na flora locais, feitos pelo artista Daniel Monnier.
Durante os meses de Verão, há também a hipótese de tomar banho no rio.
Todas as informações sobre Saint-Cirq-Lapopie podem ser encontradas aqui
De Saitn-Cirq, seguimos estrada fora rumo a Rocamadour (cerca de 1h) onde chegámos já ao fim da tarde e mesmo antes do Sol se por.
Tivémos tempo para subir até ao santuário, subir ainda mais até às muralhas para admirar a vista e depois descemos para passear pela vila.
Trazíamos as malas no carro mas não tínhamos reservado nada para passar a noite porque não sabíamos se queríamos ficar para o dia seguinte ou regressar a Toulouse depois da visita a Rocamadour. Acabámos por decidir ficar depois de vermos uma promoção de última hora para o Hotel les Esclargies.
Um hotel muito simpático rodeado de árvores e calmaria. Uma verdadeira casa, longe de casa.
A dona era uma simpatia, recebeu-nos muito bem e ainda nos ajudou a organizar o dia seguinte e a encontrar um restaurante para jantarmos.
Adorei acordar com vista para o campo e ainda que estivesse um frio de rachar lá fora, o sol brilhava com força e o cenário era fantástico.
Depois de uma pequeno almoço cheio de pastelaria caseira e produtos regionais, começámos o nosso dia com uma visita ao Gouffre de Padirac.
A abertura que dá acesso ao sistema de grutas tem um diâmetro de cerca de 35 metros. Os visitantes descem cerca de 75 m de elevador ou de escada. A gruta, a 103 metros, tem um rio subterrâneo que é parcialmente navegável de barco. Conforme informação da Wikipedia
Nós, descemos pelas escadas e à medida que nos aproximávamos do fundo íamos percebendo a verdadeira dimensão do que nos rodeava.
Depois, entrámos no barco a remos que nos leva pelo rio subterrâneo dentro da gruta. Como tinha chovido nos dias antes desta nossa visita, estava agora também a chover dentro da gruta. Apesar disso , o rio estava calmo e pouco profundo (50 cm a 6 m max).
O barquinho leva-nos até a um ponto a partir do qual podemos depois continuar a visitar as galerias e ver as diferentes formações rochosas e os lagos ali formados ao longo dos séculos.
Mal entramos na gruta, as fotos estão proibidas, por isso convido-vos a visitar a galeria Flickr ou o site do Gouffre para ficarem com uma ideia mais precisa do que é exactamente.
Continuámos o nosso passeio para visitarmos três vilas das redondezas consideradas como umas das mais belas vilas de França: Carennac, Loubressac, & Autoire.
As três, têm um tipo de construção muito semelhante e fazem-me lembrar a vila dos Estrumfes (sim, eu sou do tempo em que se dizia Estrumfes!). Durante as nossas visitas não nos cruzámos com praticamente ninguém, o que foi bom mas ao mesmo tempo estranho. Bom, porque andar a passear rodeado de turistas é chato e estranho porque gostávamos de ter encontrado um cafézinho aberto para nos sentarmos um bocadinho a beber um chá e apreciar o sossego…e não havia nada disto!
Mas ainda assim gostámos muito e divertimo-nos bastante.
Destas três vilas (na verdade eram aldeolas) a minha preferida foi Carennac, onde depois de andarmos pelas ruas desertas, fomos encontrar, por acaso, uma exposição de escultura e um workshop a acontecerem no claustro da igreja…afinal era aqui que estavam todos escondidos an?!
Terminámos o nosso dia em Autoire quando o Sol já se estava a ir embora.
Foi um fim-de-semana óptimo para apreciar o campo e recarregar baterias.
{ mais informação acerca da região do Lot pode ser encontrada aqui }