Como qualquer mulher, gosto muito de bijutaria e ao longo dos anos venho aumentando a minha colecção. Ou porque compro algumas coisas, ou porque me oferecem, mas também porque tanto eu como a minha mãe gostamos de fazer bijutaria e já tivemos fases de grande produção.
Inevitavelmente, no meio de todo este espólio, há peças que vão ficando encostadas e que deixo de usar, por um motivo ou outro.
Quando fiz este colar, aproveitei para reutilizar, não só uma corrente que vinha com um top que comprei, mas também partes de um colar que já não usava. E desde aí, que de vez em quando me tenho entretido a fazer peças novas, reciclando outras.
Hoje mostro-vos como dei uma nova vida a uma pulseira que nunca tinha usado. Tinha-a porque veio com um conjunto de outras pulseiras que comprei e que uso com frequência, mas esta, por me fazer lembrar os brindes do restaurante chinês, nunca saía à cena. Mas agora vai passar a sair.
Já desde o ano passado que a tendência dos berloques de franjinhas* se vem instalando, seja na roupa, seja nos acessórios, e há uns tempos dei de caras com esta explicação de como os fazer. Vai daí, inspirei-me e transformei a minha pulseirinha feia (nay!), em algo usável.
Aqui está o que precisam saber:
Materiais
Comecem por fazer os berloques, com esta técnica (eu dei 16 voltas em cada um, tudo depende do volume que querem que tenham), usando as cores que mais vos agradem. Eu escolhi uma paleta bem veraneante e fiz 4 unidades.
Depois de cortar a linha, e porque estas linhas são compostas de vários fiozinhos agrupados, usei uma escova para pentear cada berloque, soltando assim os fios e dando um ar mais bonito e natural a cada pendente.
Depois, é só usarem as argolhinhas de metal para prender os berloques na vossa pulseira, com a ajuda dos alicates. Aqui, usei 1 argola em cada um + 1 para prender essa 1ª na pulseira, ou seja, 2 argolas por berloque. Se só usarem 1 argola, o que acontece é que os berloques ficam espetados e a pulseira parece uma escova da lavagem automática em movimento. A segunda argola serve para evitar esse efeito.
E pronto, em menos de nada tinha esta pulseira toda gira e colorida (yay!), óptima para usar misturada com outras em dias de Verão, que não tarda estão a chegar.
*não faço ideia de como se chama realmente a isto em Português e esta foi a melhor maneira que arranjei para designar. Mas hipóteses como pompom, pendente, penduricalho e pinchavelho, também parecem servir o propósito.
